“O que não comunica não existe”. Esta máxima deve ser adotada por todas as empresas
tendo em conta que a ausência de comunicação também comunica, isto é, revela inércia,
insegurança, falta de confiança, incapacidade. Daí a importância de comunicar e,
essencialmente, de comunicar bem. Não há fórmulas mágicas, nem casacos de tamanho
único que todos possamos vestir. A boa comunicação exige uma estratégia individual.
Em tempos de crise, como a que atravessamos, numa tentativa ainda débil de retoma da
economia, a comunicação, mais do que nunca, tem de ser assertiva e coerente.
A assertividade exige mensagens estrategicamente direcionadas, bem pensadas, capazes
de se destacar na imensidão da informação e desinformação que atualmente circula,
especialmente no meio digital.
A coerência exige que as mensagens que transmitimos reflitam exatamente a postura do
nosso produto ou serviço no mercado. Não bastando clamar confiança ao potencial
consumidor se a nossa empresa adota uma postura com pouca transparência. Importa
também apostar na linguem positiva, realista e segura. E se esta for a base basta
acrescentar a fórmula “(Competência + Habilidade) x Atitude”.
A Competência corresponde aos atributos diferenciadores do nosso produto ou serviço,
a Habilidade corresponde à utilidade do produto ou à capacidade de execução e, o mais
importante, a Atitude corresponde à nossa atitude no mercado que deve ser determinada,
criativa, positiva, confiante, participativa e cooperante com a comunidade em geral e
com a superação dos desafios que nos impõe o contexto atual. Enquanto que a
Competência e a Habilidade somam, a Atitude multiplica o resultado.
Os meios digitais são, mais do que nunca, ferramentas imprescindíveis para a
divulgação e afirmação dos produtos e negócios. O número de utilizadores aumentou
exponencialmente, o que é positivo, mas também aumentou o trabalho desenvolvido
pela concorrência e, muito mais perigoso, a circulação de fake news e outro “lixo”
informativo que circula sem freios e muitas vezes de forma viral.
Nos meios digitais a procura forçada de “likes” pode resultar em ruído na comunicação,
quando falamos de negócios, a interação deve ser promovida com pessoas que
efetivamente tenham interesse no nosso produto ou serviço, porque é esse resultado que
nos dá a perceção real do impacto da nossa mensagem e a partir da qual podemos
avaliar as consequências no negócio.
É tempo de investir na comunicação de forma competente para construir uma boa
reputação que, no final, é o que convence o potencial cliente a optar por determinado
produto ou serviço em detrimento de outros.
Ana Fragoso, Special Advisor da Partnia para a Comunicação e Media
¡Totalmente de acuerdo, Ana! Son tiempos de que las empresas e instituciones se dejen observar y comunicar por los comunicadores interesados en sus productos para que transmitan con pasión los ideales que están detrás e impulsan estas empresas e instituciones. La riqueza de puntos de vista distintos son beneficiosos para los que son objeto de comunicación. Invertir en una comunicación transparente siempre es beneficioso y, a la larga, da abundantes frutos.